Pintura de Anita Klein |
«- Numa dádiva vital - redargui -, para não dizer numa dádiva divina, como é a Música, não nos cumpre descobrir sardonicamente antinomias que apenas demonstrarão a plenitude da sua essência. Cumpre amá-la.
- Consideras o amor a mais forte de todas as paixões? - perguntou ele.
- Conheces outra mais forte?
- Sim, o interesse.
- Imagino que esse termo significa para ti um amor privado de qualquer calor animal.
- Proponho que aceitemos essa definição - respondeu, rindo. - Boa noite!»
in Thomas Mann, Doutor Fausto (diálogo entre Adrian Leverkühn e o seu amigo Serenus Zeitblom)
6 comentários:
Soube-me bem...
:))
Beijinho
Pois bem
vamos amar as estrelas
do mar
Um beijinho de volta, Anamar :))
Mar Arável: sinto que é um amor dos melhores :)
Um abraço.
Grande livro que deveria ser relido. O conceito de Fausto é eterno e merece continuar a ser explorado.
Concordo, José Ricardo. Eu ando a lê-lo pela primeira vez, mas vou certamente relê-lo, se puder. É uma verdadeira riqueza literária.
Enviar um comentário