domingo, 23 de maio de 2010

Mares nossos

Julguei-te mar
atlântico
poema imenso
à beira do olhar

...digo-te na hora
nasces no minuto
todo o mar salgado
no corpo deitado

gaivotas chinesas calores africanos
conchas portuguesas rumo ocidental


Imagem: foto de AP

11 comentários:

Há.dias.assim disse...

Observar o mar é como receber um banho de quietude...

vbm disse...

Só num hiper-espaço da memória
podem reunir-se compatíveis
e familiares tão distintas sensações da existência.

:)

Nilson Barcelli disse...

Belo poema, gostei imenso.
Até das gaivotas chinesas...
Bom resto de Domingo e boa semana.
Beijo.

anamar disse...

Duas fusões de encanto...
Imagem e palavras...
Beijinho e boa semana
Ana

Eliete disse...

Ana Paula sempre é muito bom visitar -lhe, pois oferece-nos mares atlanticos, calores africanos...bjs, Eliete

Ricardo António Alves disse...

Eia!

Daniel C.da Silva disse...

Belíssimo! É sempre na placidez dos dias que nos encontramos mais...

Manuela Araújo disse...

Olá Ana Paula

Belo poema, que me leva até ao mar que me fascina.

Um beijinho

Manuela Freitas disse...

Olhando o mar, fica-se a olhar além mar, vê-se tudo o que esteve, o que está, o que estará!...
Bj,
Manuela

Ana Paula Sena disse...

Agradeço a todos :)

É caso para dizer, porque fica mesmo bem no contexto:

Poderia eu viver sem o mar ao pé de mim? Poder, podia, mas não era a mesma coisa!

biodivers©idade disse...

Gostei de vir conhecer o blogue...

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Muitas vezes, diz-se: nunca regresses a um lugar onde já foste feliz. Mas como não procurar todos os lugares que nos parecem compatíveis com...