«A katharsis é uma purificação da alma, efectuada, dizem-nos {os pitagóricos} (Iâmblico, Vita Pyth. 110), através da mousike {música, a arte das Musas}, i.e., tornando-a harmoniosa; na verdade, isto é filosofia (ibid. 137).»
in Termos filosóficos Gregos - Um léxico histórico, F. E. Peters, Fundação Calouste Gulbenkian
Rameau - Rondeau des Indes Galantes - "Air des Sauvages"
Forêts paisibles,
Jamais un vain désir ne trouble ici nos coeurs.
S'ils sont sensibles,
Fortune, ce n'est pas au prix de tes faveurs.
Jamais un vain désir ne trouble ici nos coeurs.
S'ils sont sensibles,
Fortune, ce n'est pas au prix de tes faveurs.
Choeur des sauvages
Forêts paisibles,
Jamais un vain désir ne trouble ici nos coeurs.
S'ils sont sensibles,
Fortune, ce n'est pas au prix de tes faveurs.
Jamais un vain désir ne trouble ici nos coeurs.
S'ils sont sensibles,
Fortune, ce n'est pas au prix de tes faveurs.
Zima, Adario
Dans nos retraites,
Grandeur, ne viens jamais
offrir de tes faux attraits!
Ciel, tu les as faites
pour l'innocence et pour la paix.
Jouissons dans nos asiles,
Jouissons des biens tranquilles!
Ah! Peut-on être heureux,
Quand on forme d'autres voeux?
----------//------------
Grandeur, ne viens jamais
offrir de tes faux attraits!
Ciel, tu les as faites
pour l'innocence et pour la paix.
Jouissons dans nos asiles,
Jouissons des biens tranquilles!
Ah! Peut-on être heureux,
Quand on forme d'autres voeux?
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16 comentários:
Saudações domingueiras, Ana,
:))
parece-me que oiço a música pelas palavras embora não ouvindo, é na imaginação que a oiço. boa semana!
Bela Katharsis
Música e poesia, uma verdadeira Catarse, pois então...
bjs e boa semana!
Que bem escolhido, Ana Paula.
A Magali Léger é radiosa.
Dá que pensar a excelência de civilização que foi a dos Gregos; provavelmente os primeiros a descobrir a função social da arte...
Abraço.
Excelente Ana Paula, o que me proporcionou ouvir, que eu não conhecia. Considero a música barroca fascinante.
Obrigada pelas palavras que deixou, nas suas últimas visitas ao meu blogue.
De facto estou doente, já estou enclausurada há um mês e tudo começou por uma constipação a que não liguei muita importância, mas o pior já passou.
Beijinhos e boa semana,
Manuela
Excelente katharsis !
bjs
Sem respiração, Ana Paula!
Muito bom!!!! Bom feriado.Bj
Obrigada a todos :) e votos de continuação de uma boa semana...
Abraços
Escusado será dizer, mas digo-o: esta belíssima composição tem uma força extraordinária. A katharsis é excelente sobretudo ao nível do refrão. Dizer que se os nossos corações forem sensíveis, nada os perturbará, é algo verdadeiramente estimulante. Sobretudo quando o meio envolvente é a plenitude da natureza. Um músico fantástico!
Klatuu: a função social da arte, sem dúvida! Se repararmos bem, em grande medida, é ela que também nos vai ligando por aqui... :)
Toda a música é uma Katharsis.......... adorei o teu post...
Rameau...... um dos 'meus'
Les Indes Galantes ... das minhas operas preferidas.... (William Christie e Les Arts Florissants... para mim, a melhor interpretação......... gosto de Rameau, imenso , de o ouvir, sobretudo no Carnaval... cada estação, cada mês tem um cheiro de um compositor qualquer e, a alegria das "sauvages", pura e despreocupada leva-me sempre à Katharsis do Carnaval........... )
simplesmente é isso que penso da música, sobretudo da música europeia até à 2a metade do séc 18...
simplesmente adoroooooooooo...
a essa música e a toda a arte até
à 2a. metade do séc 18....
sobretudo
não só
mas tb....................
Katharsis, sim
absolutamente..................
Ana Paula,
Sem mais adjectivos: simplesmente magnífico!
Marc Minkowski continua a "dar cartas" na música antiga com os seus "Musiciens du Louvre".
No rondó (Round O) há um permanente voltar ao refrão, ciclos que se completam, que dão muita força, sem dúvida!
Muito apreciei a escolha.
Cumprimentos,
José Rui
Bela peça musical! De facto, a música liga-nos ao aqui: também o teatro tem a função que a Ana enuncia. Pena é que música e teatro sejam maltratados em Portugal, até por muitos dos seus agentes, no caso do teatro, principalmente. E, cada vez mais, precisamos de ligarmo-nos e de nos religar como na religião na sua essência mais telúrica. Tudo de bom.
Que bem Ana Paula. Gostei muito.
:))
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