quarta-feira, 6 de maio de 2009

Frémitos






Dante e Virgílio no Inferno, William Bouguereau


Que os frémitos só possam ser gerados por devoradores...
Discordo. Cansado de
déjà vu, o mundo precisa de outras emoções.


17 comentários:

Mié disse...

Belo post,,,ao correr de um pensamento...



Concordo cem por cento contigo.

um beijo

terno

Anónimo disse...

Precisa mesmo. Um grande beijo!

ARTISTA MALDITO disse...

Olá Ana Paula

Mudou novamente o cabeçalho, está sempre elegante. E este "discordo" é veemente/assertivo, profundo, também.

Assim o mundo (re)conheça esta necessidade, porque está a precisar de "outras emoções", emoções onde a luz entre e as matize, onde o negro não seja sinónimo de escuridão, ou voragem.

Oxalá se transforme na noite tranquila e alegre do Verão.

Oxalá todos os nevoeiros se dissipem e a manhã surja límpida e o mundo acorde, finalmente.

Bom ouvir os Door:)

Beijinho grande
Isabel

Porcelain disse...

Talvez se a vida fosse vivida com intensidade e paixão, e os frémitos causados pelo desejo forte de viver, os devoradores se descobrissem inúteis...

Beijinhos

vbm disse...

Emoção original, própria dos tempos que correm, é por certo a demonstração biológica de que dois seres físicos iguais - 'clonados' -, mas numericamente individuados sustentam duas mentes particulares distintas e não iguais. Logo, a anima(ção)de cada vivente não se deixa explicar por nenhum determinismo biofísico, antes se manifesta na perfeição possível da sua natureza, dependente embora do meio que a condiciona. Or, ceci n'était pas encore vu... :)

mdsol disse...

Contra as correntes, contra a corrente.
Sempre!
:))

Anónimo disse...

querida ana paula, por motivos de trabalho, não me tem sido possível visitar-te. regresso na próxima semana com mais tempo. até lá, deixo-te um grande beijinho.

observatory disse...

my gooooood!



in fact...

vou espreitando...

(esta saiu-me bem:)) LOL

gostava as vezes de ter um puco de terra e um carrinho de mao:)

gostava sim :)


saude


(voce trabalha muito)

via disse...

até as emoções obedecem a padrões,chips emocionais, frémito pois e muito precisa-se.

Nilson Barcelli disse...

Pedradas no charco, precisam-se.
Ana paula, um bom resto de semana para ti.
Beijos.

SMA disse...

O vampirismo puro... do diferente
.
.
.
gostei da nova abertura...
.
.
bjo

Danny Doo® disse...

Bemmmm legal por aqui!

Voltarei mais vezes...

bjos!

:)

Pedro disse...

sobre workstations (e não sobre este post!!)

nos tempos idos havia

- computadores, daqueles GRANDES, poucas pessoas lhes acediam, eram muito caros e ocupavam imenso espaço

- microcomputadores, permitiam que uma pessoa trabalhasse com eles interactivamente (um ecrã, um teclado, um rato, uma impressora), mas ainda só permitiam uma pessoa de cada vez

- microcomputadores com multi-utilizadores, ao mesmo tempo várias pessoas estavam ligadas ao microcomputador através de terminais, o tempo de processamento era distribuído, se houvesse muita gente a trabalhar aquilo ficava lento :-( (exemplos: da Digital, entretanto comprada pela Compaq que foi comprada pela HP; o MV8000 da Data General, etc.)

- workstations: estações de trabalho, para uma só pessoa, normalmente com grandes capacidades de processamento e com grandes capacidades gráficas e um ecrã grande de 17 ou 19" (as da Silicon Graphics, SGI, eram as mais conhecidas, e as melhores, e caras, mas a Data General também fabricava, e a Tektronix também)

e depois apareceram os Computadores Pessoais, PCs, que a pouco e pouco alteraram de forma substantiva o panorama, e quando a Compaq, uma empresa de PCs, comprou a Digital - uma empresa de microcomputadores, percebeu-se que o mundo seria diferente...

hoje um PC potente, com muita RAM, muito Disco, multi-processador, um grande ecrã, ou de preferência com dois (extended desktop, como tenho aqui), é uma workstation, mais potente que as workstations da época de fins de 1980 inícios de 1990

foi um breve resumo :-)

Ana Paula Sena disse...

Pedro: muito obrigada pelas informações partilhadas!

Na verdade, são-me muito úteis :)) A nível de trabalho, sim, além de alimentarem a minha curiosidade.

Patriota disse...

O mundo precisa de outras emoções de facto! =)
Aquela imagem do Inferno torna-se muito clara, já repararam naquele demónio com asas de morcego que sobrevoa os infestados ares infernais? segue de braços cruzados, olhando Dante e Virgílio, como quem diz: o próximo és tu!
O déja vu que vivemos, o nosso próprio mundo, é o autêntico Inferno de Dante, onde Homens matam seus semelhantes, enquanto outros observam - indignados, mas cientes de que outro mundo melhor os aguarda (qual, eu não sei!) por isso seguem sem nada fazer, cientes pois da própria mortal condição, da sua própria inércia... =/
Mas aquele demónio...

Bom post! =)

Rolando Palma disse...

O mundo precisa de outras emoções ?
Olá se precisa.
Mas onde as iremos buscar ?

Ana Paula Sena disse...

entremares: espero que não leve a mal dizer-lhe que o "onde" é segredo :))

...de qualquer modo, como se costuma dizer "quem procura, sempre acha..."
O problema está no que se acha, eu gostaria de encontrar emoções que projectassem o mundo para um plano superior de existência, um mundo melhor, enfim... ainda que seja um ideal. Há falta de idealismos. Ainda que não sejam suficientes para mudar o que está mal no mundo... Mas podem ser o ponto de partida que se contrapõe ao vazio, ou a mecanismos de acção tão adquiridos que nem se questionam.

Obrigada a si, e a todos, pela sua atenção :)

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