À minha mãe
...sempre em memória no espelho onde me espelho...
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12 comentários:
Muito Belo. Tudo!!
...Arvo Pärt para ouvir tranquilamente na tranquilidade fora do bulício :)
um beijo
terno
Olá Ana Paula
Às vezes as imagens embargam as palavras. É verdadeiramente poético O Espelho, intimista e delicado como as rendas esvoaçando dentro da casa.
Muito bela esta publicação dedicada à Mãe da Ana Paula.
Em cada canto da casa há um "espelho", um objecto relacionado com o lugar, com a memória.
Beijinhos e um excelente início de semana,
Isabel
But, somehow, sad and nostalgic.
Logical, anyway, for I still have mother!
Embrace you,V.
sinto-me dentro das tuas palavras!!
as memórias trago-as
por espelhos de vidro
em bolhas ondulado
a prata manchada
um espelho da minha mãe
da minha avó
um espelho de mim?
as memórias trago-as
em jeito de vidro
o amorfo da sílica
arranjado sem cristal
como o calor na parafina
a espalhar-se como tal
as memórias
radialmente impregnadas
atomicamente
entre espaços
o vazio venal
Uma indiscritível melancolia.
Fiquei verdadeiramente emocionada com o vídeo pela sua ternura e sensibilidade; enfim por tudo o que lhe está subjacente.
Um bj Ana Paula.
Algo triste mas belíssimo, no meu sentir. Porque a tristeza também faz parte da vida... neste caso, faz-se sentir porque a minha mãe já não está entre nós.
Mas as memórias proporcionam-me muita serenidade :)
E os filmes de Tarkovsky são de uma beleza poética realmente indescritível!
Oh Ana Paula, tudo tão bonito! Estou emocionada.
bjs
:))
Uma vez mais
do ventre até à foz
E... Arvo Prät... que sempre
nos
agrada............
Somos feitos da mesma substância das mães... seria maravilhoso se todas as mães do mundo fossem assim uma inspiração...
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