É preciso ter algumas certezas. E é preciso ter algumas dúvidas. Certezas são tudo aquilo que nos faz avançar, diz-se... Interrogo-me se não serão as dúvidas que nos dão motivação para continuar...?
O mais simples exemplo é este:
Perante uma certeza que tenha, gostaria de encontrar nos outros assentimento. Os outros gostariam do meu assentimento perante as certezas deles. Quando não há assentimento mútuo, qual a etapa seguinte? Imposição ou diálogo?
Imposição ou diálogo não é dizer tudo. Nem sempre se adopta a imposição ou o diálogo, também se pratica o convencimento e o alheamento. Pessoas alheadas convivem aparentemente mas a cisão é óbvia e permanente. A imposição é de evitar, provoca ressentimentos. Resta uma forma algo híbrida, algures entre o diálogo e as cedências inerentes, inevitáveis, e o convencimento via argumentos racionais ou factuais (com o problema dos falsos argumentos). Procurá-los dá trabalho... É preciso não esquecer.
Uma ligeira reflexão sobre o futuro e a possibilidade das sociedades democráticas... algures no cerne de toda a convivência social.
Imagem: trabalho de Anselm Kiefer
O mais simples exemplo é este:
Perante uma certeza que tenha, gostaria de encontrar nos outros assentimento. Os outros gostariam do meu assentimento perante as certezas deles. Quando não há assentimento mútuo, qual a etapa seguinte? Imposição ou diálogo?
Imposição ou diálogo não é dizer tudo. Nem sempre se adopta a imposição ou o diálogo, também se pratica o convencimento e o alheamento. Pessoas alheadas convivem aparentemente mas a cisão é óbvia e permanente. A imposição é de evitar, provoca ressentimentos. Resta uma forma algo híbrida, algures entre o diálogo e as cedências inerentes, inevitáveis, e o convencimento via argumentos racionais ou factuais (com o problema dos falsos argumentos). Procurá-los dá trabalho... É preciso não esquecer.
Uma ligeira reflexão sobre o futuro e a possibilidade das sociedades democráticas... algures no cerne de toda a convivência social.
Imagem: trabalho de Anselm Kiefer
11 comentários:
vou ter que pensar. já cá volto.
beijo AP!
boa ligação essa.......
a do A. Kiefer com o tezto...
gostei mt........
acho q vou seguir os pasos da bandida, mas para já há uma coisa em que discordo contigo, se é que entendi:"ligeira reflexão"... eu sou mais favor do "profunda reflexão":)))
Beijo
P.S. Eu não vou de férias... aquilo lá no meu blog foi uma confusão dos diabos:)
O problema começa sempre no simples facto de cada um de nós não ser capaz de perceber como é que o outro é capaz de pensar de forma diferente quando, para nós, faz todo o sentido a nossa própria forma de pensar. Logo a seguir vem a recusa em colocar-nos no lugar do outro. A única certeza que tenho é a de que não há praticamente nada em relação a que tenha certezas absolutas... Perdoa a verborreia... Beijo!
gostei muito da imagem, e da tua reflexão. eu sou sempre a favor do diálogo. creio que é o que mais falta às pessoas e às sociedades. daí vem o alheamento, tal como tu explicas, ou então a imposição, quanto a mim mais grave, a solução ideal seria sempre a democrática, penso. um grande beijinho, amiga.
se algumnas das regras forem aplicadas ao mundo "domestico"..
o prazer do reconhecimento leva-nos a isto
a vontade de brilhar atira-nos para um dialogo de vaidosos
coisa de "brasileiro" (a proposito do muito que se fazia no sec. XIX. quqnto mais alto e vistoso...)
(ha um caso passado em oliveira de azemeis. os vizinhos quase se matavam por quest�es de visibilidade "arquitectonica". a� entraria o "chato" do urbanista :)
saude
Eu acho que sãoa sincertezas, que por vezes, nos fazem avançar...
bjs e bom fim de semana
Bom dia Ana Paula,
Que bela surpresa o Rosa & Dasein!
Faltam os comentários... ou não?:)
Beijos e bom fim de semana
Novos paradigmas procuram-se...
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À descoberta estamos...
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bjo doce
bom fim-de-semana
Lamento mas não tenho certezas
só convicções
que partilho sem complexos
de diálogo
Agradeço-lhe o tema
um certo sentido do altruismo e da empatia, com algum pragmatismo e determinação, nestas questões de democracia participativa que os portugueses não têm por hábito praticar... e, portanto, gente com convicções é o que não falta para aí... este país é um desespero!
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