O dilema de Hamlet, na minha livre interpretação, continua a perpassar os instantes da existência, até mesmo ao nível das situações mais elementares.
O dilema do ser apenas se resolve temporariamente num longo sono recuperador de não ser. Até que o acordar exija o retomar da longa cadeia de decisões e tomadas de posição inerentes ao ser. Porque é isso a vida que não se quer perder... depois do mergulho no inconsciente que é imprescindível ao ente.
«Ser ou não ser, eis a questão:
Se é mais nobre no espírito sofrer
As fundas e flechas da fortuna ultrajante,
Ou brandir armas contra um mar de agravos,
E, opondo-os, fazê-los cessar. Morrer -
dormir,
Mais nada; e num sono dizer que cessou
O torno no peito e os mil choques naturais (...)»
Shakespeare, Hamlet
O dilema do ser apenas se resolve temporariamente num longo sono recuperador de não ser. Até que o acordar exija o retomar da longa cadeia de decisões e tomadas de posição inerentes ao ser. Porque é isso a vida que não se quer perder... depois do mergulho no inconsciente que é imprescindível ao ente.
Ser ou não ser, eis a questão.
Ser. Depois dos intervalos (...)
Ser. Depois dos intervalos (...)
«Ser ou não ser, eis a questão:
Se é mais nobre no espírito sofrer
As fundas e flechas da fortuna ultrajante,
Ou brandir armas contra um mar de agravos,
E, opondo-os, fazê-los cessar. Morrer -
dormir,
Mais nada; e num sono dizer que cessou
O torno no peito e os mil choques naturais (...)»
Shakespeare, Hamlet
Imagem: "O sono da razão produz monstros", Goya
8 comentários:
gostava que um dia aparecesse uma frase como esta, mas que após a vírgula dissesse "eis a resposta"! um grande beijinh, ana paula :)*
ou brandir (nos) mares contra as armas. a essência do ser. a paz
beijo, Ana Paula
Fico sempre muda diante de Hamlet...
Beijo
aguardo sempre pelo dia seguinte
é um drama
é uma comedia
é um drama
entre chuveiradas e discursos
um eterno adormecer e acordar
é...
Shakespeare, ele mesmo, ele só...
CreS(c)er... assim fazes.me
.
.
.
bjo doce
bom fim-de-semana
não ser. definitivamente. se há sonos de razão em consciências de termos agendadas.
não ser mesmo. em jeito de nada. e deixar que o novo nos emprenhe a razão de ser.
de todo. não ser.
beijo saudoso
ser e não ser, que importa? tão pequena ou nenhuma, a diferença!
apenas os humanos se interrogam sobre estas absurdas interrogações!
quando olho para o meu cãozinho ainda mais absurda me parece a questão!
beijo e abraço virtuais
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