quarta-feira, 1 de agosto de 2012

em queda livre

«Para se nascer de novo», entoou Gibreel Farishta, caindo dos céus, «é preciso primeiro morrer. Ho ji! Ho ji! Para se poisar na terra acolhedora, é preciso primeiro voar. Tattaa! Takathun! Como tornar um dia a sorrir, sem se chorar primeiro? Como conquistar o amor da mais querida, meu senhor, sem um suspiro? "Baba", se queres renascer... »
Pouco antes da alvorada, numa manhã de inverno, por alturas do Ano Novo, dois homens adultos, vivos, de carne e osso, caíram de uma grande altitude, vinte e nove mil e dois pés, em direcção ao canal da Mancha, sem o auxílio de asas ou paraquedas, atravessando um céu límpido.
Salman Rushdie, Os Versículos Satânicos

prodigiosa imaginação...

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