Fotografia de Laurent Laveder |
há uma felicidade especial no momento passado que só morre quando não há nada dele em todo o presente e nada no futuro que se aproxima em cada segundo pois quando respiramos há uma data deles os nanossegundos a matar o tempo e uma série de outros a criá-lo também. o tempo é uma experiência de recuperação do que já não pode ser igual. a diferença actual revela o sentido possível do vivido. e o sentido pode ser tão simples quanto o que fica depois de o tempo esbater o que foi acessório. o que fica brilha por si mesmo. a minha memória guardou uma série de coisas que já não lembro. de outras fez uma construção tão sólida como a que imagino define o meu próprio eu. é nessas que revejo aqueles que me habitam. mas afinal ao cair da noite o que queria dizer é só este presente que é um presente do passado. todo dito fica assim: gostei de ter notícias tuas. lembras-te? eu também.
2 comentários:
O tempo, esse trapaceiro.
Bom Domingo.
Beijinho.
É danado, o tempo, Teresa :) mas sábio.
Beijinho de volta.
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