sim. há metafísica bastante em pensar em ti
mesmo ao pisar firme terrenos impossíveis
os passos certos levam-me contigo
enquanto habito mais e mais a casa
e presa estou. do ser. das mãos. da voz. do tudo imaginado
algures num ponto até... vá lá... sem stress
tanta ternura minha. é. tanto desejo inquieto. um todo teu inteiro e largo vem por aqui espalhado...
pois sim. confesso: desejo e muito os grandes sistemas do mundo.
e ao abrir os livros sou feliz. abro então um deles. pode ser agora. página digamos trinta e nove.
e o que lá diz? não não explica nada disto. oh.
pois vou então até mais longe. outro sistema há e longo. sim. atenta que este é muito complicado. capítulo cinco. página digamos vinte e três. até parece que há sentido mas. não não explica nada disto. bom.
sumário: tu és o meu sistema inacabado. o mais que o diga complicado. ah. e faço parte dele. se faço.
mas todos os sistemas são assim. com brechas. olha-se por lá. e então. há outras coisas. pois.
no meu sistema "tu" sou sempre eu mesma. um eu e a sua turbulência. ai. muito me zango até. e a hora: luz ténue da manhã.
posso ser mais clara num segundo. está bem. nuns quantos. qual é o tempo que afinal demora. escrever aqui: turbulenta-me. ?
(mas pouco. please)
2 comentários:
Bom, Ana Paula, bom.
:))
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