Drawing Hands, M. C. Escher |
Há temas importantes aos quais sou obviamente extremamente sensível. Um deles é o da pedagogia. A que se aprende nos livros técnicos que têm estado em moda pode ser útil, mas as suas limitações são gritantes. Por outro lado, renascem como fénix's à espera de uma aberta por entre temporais, os teóricos da memorização. Pois creio que levar crianças e jovens a debitar conteúdos incompreendidos, e a ter que pedir licença para pensar, resulta no estilo "é pior a emenda que o soneto". Existe certamente alguma outra forma mais consistente de conduzir a bom porto aqueles que frequentam a escola pública, para além destas soluções tão desajustadas quanto extremadas. Melhorar a educação deve significar progresso e não retrocesso. Eu sou do tempo em que se faziam cópias e se corrigia a ortografia a poder de repetição das palavras escritas em caderninhos imaculados para o efeito. O mesmo para a tabuada. Se isso me ajudou? Claro que sim. O que é que eu senti quando mais tarde, em tempos incertos pós-25 de Abril, me pediram para pensar? Um prazer imenso. Dois bons motivos, entre outros, para defender o rigor em liberdade.
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