sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

implicitamente


o sol põe-se. não é por acaso
ou não poderia eu ver aquela implícita nesga de céu azul que tanto me trespassa 
ao ver-te recortado na minha imaginação
 e quanto mais acordo mais te vejo
tão único tão sol na cadência dos dias 



Fotografia de A.P: Santarém (Agosto 2009)

6 comentários:

Eliete disse...

Ana Paula que coisa mais linda.
Presença que se renova sempre e quenunca irá ser esquecida.bjs

Ana Paula Sena disse...

Obrigada, querida Eliete :)

Beijinhos.

C. disse...

Há quem diga que nada é por acaso, Ana Paula. Alguma coisa o nosso olhar quer, efectivamente, ver...

:=))

Ana Paula Sena disse...

:)) ...nesse sentido, porque estamos no mundo, interferimos nele, criando-o...

Beijinhos, querida C.

A disse...

Eu acredito em acasos, mas também acredito que os criamos...
E, se neste caso se tratou de acaso, ele foi inteligentemente criado.
Belíssima imagem! :)

Grande abraço.

Ana Paula Sena disse...

Muito obrigada, Austeriana!

Deu-me para fazer do não-acaso, o acaso que eu quis :) - ou qualquer coisa assim... repleta de contradições.

Um grande abraço segue de volta.

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