sábado, 17 de março de 2012

[re] sociedades artificiais


Convido-vos a ler o esclarecimento prestado pelo Porfírio Silva, no seu blogue Machina Speculatrix, em resposta ao que escrevi em sociedades artificiais. Tem esta resposta o título: um diagnóstico, não um projecto .
Gosto de pensar que uma sociedade artificial, como é aquela em que já estamos mergulhados, pode tornar-se uma sociedade mais humana. É também por isso que creio ser tão importante pensar no papel das novas tecnologias na nossa vida.
A todos os que passam, desejo boas leituras e boas reflexões. E um muito obrigada ao Porfírio Silva.

2 comentários:

vbm disse...

Fui ler. Eu percebi e senti logo que a questão que o Porfírio Silva tinha levantado se prendia com a generalização de máquinas ainda mais práticas e eficazes do que as actuais no uso diário das sociedades do futuro. E mesmo com a eventual implantação de 'chips' no organismo para efeitos médicos sempre estaremos no domínio humano de tais mecanicismos programados.

No entanto, o que suscita a maior curiosidade é especular com a eventual criação de organismos vivos que, capazes de aprendizagem, ultrapassem largamente a nossa própria inteligência humana... :))

É que nós próprios, animais racionais, fomos e ainda somos tão animais quantos os demais da natureza, e, no entanto, por maior aptidão do cérebro, da memória, das capacidades linguística e manual, alcançamos uma competência de abstracção que nos habilita a conhecer bem a natureza que nos compõe e envolve, e, obedecendo-lhe - como não pode deixar de ser, as suas determinações físicas são invioláveis -, conseguimos colocá-las ao nosso serviço com a maior utilidade e fina inteligência!

Ora, assim como nós o conseguimos, não vejo que outros organismos vivos o não possam eventualmente conseguir também e utrapassarem-nos, inclusivé. O que notavelmente nos distingue da programação actual de procedimentos inteligentes e capazes de observação e aprendizagem é a auto-consciência do que estamos a fazer, a possibilidade de auto-reflectirmos sobre os nossos próprios procedimentos e esquemas e este 2º nível de percepção crítica, não bem como se conseguirá programar numa máquina e num chip de um vivente...!

vbm disse...

"não bem como se conseguirá" =
"não sei bem como se conseguirá"
:)

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