Encostado ao céu
dorme até ser dia
tira o pão do bolso
morde a hipocrisia
o homem vermelho
tua fantasia
naquele guarda-chuvanão está acordado
te recolhe és mar
e mundo inundadonão fuma cachimbo
se o tem guardado
fuma a tua alma
encostado ao céu
brilha em teu clarão
e a noite agonia
dorme até ser dia
tira a mão do bolso
morde a fantasia
encostado à terra
o corpo levita
fitas nos cabelos
a alma gravita
leva o céu à boca
era um belo dia
Imagem: Malevitch, Eight Rectangles
Imagem: Malevitch, Eight Rectangles
14 comentários:
se isto é tentativa, quero que tentes mais:)
beijo
Um poema vermelho. :|
Uma tentativa bem conseguida. Já consegui editar. Tudo de bom.
Olá, Bom Dia Ana Paula
"tira o pão do bolso...(e)leva o céu à boca", como se fora um "Pai-Nosso". É muito intenso o que diz aqui e com depuração, o que é difícil.
Malevitch a acompanhar com excelência o poema.
Beijinhos e um bom início de fim de semana
Isabel
Fabuloso!
A própria disposição das palavras já é por si só desinquietante.
Gostei muito "ler-te" assim...muito.
Fabuloso mesmo.
Não te conhecia esta faceta. do poema.
original esta forma de fazeres poemas. que pode ser um, dois ou três.
Gostei do teu homem vermelho
de tantas ruas do Mundo.
beijo
enorme
;) um poema muito imaginativo. gostava de ler outras tentativas noutros tons. que tal em azul? beijinhos, ana paula.
Vermelho ou encarnado
o céu da boca
e a alma
Obrigado pela tua simpática visita. Só deve ser possível fazer disto de vez em quando. Sabes, as aulas, a formação, a coordenação... Tudo de bom.
bem bonito e eu que naõ conhecia. obrigada.
Até amanhã
Parabéns,é muito original.
Aguardo os próximos.
beijinhos
pim! pim! piM!
ainda nao calei as maos :)
ainda meio atrapalhado :)
espero q esteja bem
beijo
c.
Muito obrigada a todos pelo incentivo e acolhimento a esta minha verve poética :):)
Não passa de tentativa lúdica!
Com as tuas palavras o belo dia mantem-se.
Abraço
em azul
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