sexta-feira, 23 de maio de 2008

Universo kafkiano

Cada vez compreendo melhor Kafka...




As coisas só fazem sentido quando são absurdas...
e a palavra: a luta entre lógico e ilógico
no processo infinito de dizer



11 comentários:

Bandida disse...

ora nem mais... escrevemos??

absurdamente??


beijo ana paula!


p.s.

adorei o post!!

Bandida disse...

ainda estão inteiras as cerejas ali em baixo...

para a próxima levo uma... adoro cerejas!!

Anónimo disse...

eu também gostei muito do post, ana paula. o pensamento do kafka além de assertivo é eterno. e a fotografia é belíssima. beijinhos.

L * E disse...

é um bocado isso...

SMA disse...

O ilogico para fazer a reconstrução do logico...

bjo doce
bom fim-de-semana

angelá disse...

revejo-me neste discorrer de pensamento...

beijo

Mié disse...

Cada vez mais...eu também!!!

e a palavra poderá ser a catharse entre um e outro mundo

vim deixar-te um beijo

entre uma chegada e outra partida

Art&Tal disse...

"estou aqui e contempo o suicidio dos objectos habituais. na mutilação da propria cadeira em que me sento vejo a morte lenta e saturada que consiste na imolaçao pela comunicaçao. na minha frente desmorona impercePtivel uma mesa. ia falar mas já era tarde. os vidros estavam todos embaciados."

Ana Hatherly / tisANA nº 49 / 1973

pois é ana

é o delirio

que nos garante

o ataque de lucidez.

eu tenho alguns.


é o permanente delirio

Mar Arável disse...

As palavras indizíveis

fazem falta

a quem as tenta

manhã disse...

cada frase acrescenta ou tira um pouco do absurdo ao discurso.belo!
tens lá no blog um desafio bjo

náufrago do tempo e lugar disse...

Felizes dos que têm por bandeira o absurdismo, porque só o absurdo faz sentido, ao negar a existência de um propósito ou de uma meta - compreensíveis - relativamente ao Universo e à vida. Mas… se o absurdo faz sentido, deixa, então, de ser absurdo. Logo, deixando de ser absurdo, faz sentido. E como gosto das coisas que fazem sentido, sou um absurdista. :)

E todavia…

Corpo de Argila

Algo nos cria e nos liberta dos absurdos cercos.
Despertámos para tocar a boca esquecida pela noite.
Somos a folhagem e o espaço, somos uma garganta fresca.
As sombras aquecem-nos e as estrelas visitam-nos.
O meu corpo é de argila estou vivo e aceito o dia.


António Ramos Rosa, “Volante Verde”

Abraço.

Regresso ao futuro

Muitas vezes, diz-se: nunca regresses a um lugar onde já foste feliz. Mas como não procurar todos os lugares que nos parecem compatíveis com...