Crying Girl, Roy Lichtenstein (1964) |
Aquilo que se espera, além de sacrifícios, penitências e outras coisas que tais, é uma visão alargada para o futuro deste país. Como é uso dizer-se hoje, e correctamente, uma visão sustentável. Mas este horizonte é ainda longínquo, porque se não há dinheiro, o problema agora é o como obtê-lo no imediato, pelo menos para manter o regular funcionamento das instituições. Em suma, para que o país ande regularmente para a frente, mesmo que devagar... Espera-se tudo isto, a solução do agora e a do depois, e não a prática continuada do pseudo-debate de ideias e de soluções, refém da destruição sistemática do opositor. Mas, porque se espera, não significa que venha. No entanto, nada disto que se espera é um aguardar por D. Sebastião. Espera-se porque é um horizonte possível e concretizável. Espera-se porque se sente no dia-a-dia que há dificuldades. E a esperança é de que elas não estejam a cair num saco sem fundo. Estarão? Vão estar? Como também é uso dizer-se, quem espera, sempre alcança, quanto mais não seja, um... Vamos ver o que aí vem: se um pontapé, se um dar a mão. Com os juros da nossa dívida a chegar acima dos 9%, suspeito que o ambiente é mais o do primeiro caso.
Digamos que há muitas maneiras de fazer política. Mas falar melhor disso fica, hoje, para outra altura qualquer...
Digamos que há muitas maneiras de fazer política. Mas falar melhor disso fica, hoje, para outra altura qualquer...
E tudo isto também porque eu preciso de comprar rímeis e batôns, para fazer jus à minha condição, da qual ainda não me tinha apercebido (ver comentários à publicação anterior). Tudo coisas que eu não uso. Mas para uns cremes anti-age e um pequenino blush, será que há direito? Já nem digo para livros, ambição e soberba!, sobretudo ao preço a que eles estão!