À medida que 2008 vai ficando para trás, começo a sentir a nostalgia habitual da "viagem" pelo que foi... O carácter absolutamente convencional destes festejos; a obrigatoriedade de contar os minutos para a meia-noite, como se pós-esta hora tudo se modificasse... confesso que já não me diz muito. Mas compreendo o espírito de festa e a celebração de um novo ano.
Parece-me interessante reflectir sobre o significado desta fugaz mas irreversível transição: como a vivo hoje é mais enquanto projecção comum da humanidade num futuro de incógnitas, de receios, mas também de esperanças e de crenças. No entanto, isto é aquilo que acontece todos os dias, todas as horas. A marca da passagem do tempo é constante. Escolhemos uma meia-noite especial, situada num ponto-limite de um calendário que também adoptámos solenemente. E nela depositámos a fé de que tudo muda ali, naquele instante. Mas o certo é que não muda por magia então. Vai mudando sempre. Pelas nossas mãos.
Mas as datas são importantes para construir a história. E, portanto, eis-nos a deixar para trás 2008. Abrimos os braços a 2009!
Na contagem decrescente destes últimos dias de Dezembro, uma frase veio-me à memória. Não sei porquê. Mas insiste em aparecer-me: "A sorte protege os audazes". É pois com Virgílio, e com este seu verso da Eneida, que 2009 se me apresenta. Desde esse outro tempo longínquo, até aos dias de hoje, construímos um caminho. Tortuoso, sem dúvida, mas que ainda não chegou ao fim.
Não sabemos que sorte nos reserva 2009, mas é preciso ter coragem para receber o Novo Ano e continuar este percurso... Acreditando que a nossa audácia será protegida pela sorte! A mesma audácia que é preciso ter para dar corpo a esta expressiva interpretação musical!
Na contagem decrescente destes últimos dias de Dezembro, uma frase veio-me à memória. Não sei porquê. Mas insiste em aparecer-me: "A sorte protege os audazes". É pois com Virgílio, e com este seu verso da Eneida, que 2009 se me apresenta. Desde esse outro tempo longínquo, até aos dias de hoje, construímos um caminho. Tortuoso, sem dúvida, mas que ainda não chegou ao fim.
Não sabemos que sorte nos reserva 2009, mas é preciso ter coragem para receber o Novo Ano e continuar este percurso... Acreditando que a nossa audácia será protegida pela sorte! A mesma audácia que é preciso ter para dar corpo a esta expressiva interpretação musical!
Bom Ano Novo!